Colapso das salas comerciais tradicionais e ascensão do coworking
Empresas trocam salas por coworking
Vacância histórica, custos altos e trabalho híbrido empurram empresas para espaços mais flexíveis e econômicos
O modelo tradicional de aluguel de salas comerciais entrou em colapso. Em grandes cidades como São Paulo e Belo Horizonte, as taxas de escritórios vagos continuam elevadas, mesmo após o fim da pandemia. A Marginal Pinheiros chegou a registrar 41% de vacância em 2021, e em 2025 São Paulo ainda mantém 21% de ociosidade. Em Belo Horizonte, o número está em torno de 11%.
Esse cenário não é à toa. Empresas estão abandonando os altos custos de manter uma sala própria — como aluguel, condomínio, IPTU, energia, limpeza e segurança — que somam facilmente mais de R$ 5 mil mensais. Isso sem contar o investimento inicial em mobília, equipamentos e infraestrutura. Já nos coworkings, tudo isso já está incluso.
Trabalho híbrido e escritórios vazios
A pandemia transformou para sempre a lógica do trabalho. O home office se popularizou e deu origem ao modelo híbrido, que hoje é adotado por 86% das empresas brasileiras. A maioria dos profissionais vai ao escritório apenas dois dias por semana, o que tornou inviável manter salas comerciais subutilizadas.
Os edifícios que antes fervilhavam de pessoas agora se tornaram verdadeiras cidades-fantasma às segundas e sextas-feiras. Para muitos empresários, tornou-se claro que pagar por um espaço ocioso já não faz sentido. A saída? Contratar coworkings sob demanda — com mais flexibilidade e menos despesa.
Coworkings crescem 63% no Brasil e se tornam padrão
Entre 2019 e 2023, o número de coworkings no Brasil saltou de 1.500 para quase 2.500 — um crescimento de 63%. Hoje já são quase 3.000 unidades espalhadas pelo país, com destaque para capitais como São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba.
Esse movimento não se restringe a freelancers ou startups. O Censo Coworking 2024 mostra que grandes empresas passaram a utilizar coworkings para suas equipes, reduzindo custos e ganhando agilidade. Setores como tecnologia, finanças e marketing são os mais representados.
Depoimentos reais: por que as empresas migraram?
“Compartilhamos um coworking de junho de 2015 a junho de 2016. Isso nos ajudou a economizar para abrir nosso próprio escritório depois”, relata Heitor Maia, sócio de um escritório de advocacia.
Segundo ele, o coworking custava um terço do valor atual do aluguel e permitia mais liberdade de decisão.
Outro relato, de um empresário do ramo de marketing, reforça a vantagem:
“No coworking, passei a ter sala de reunião, recepção e endereço nobre por uma fração do custo que teria sozinho.”
Para uma empreendedora da área de TI, a diferença foi a tranquilidade:
“Antes eu me preocupava até se a lâmpada queimava. Agora o foco é só no cliente — o coworking cuida do resto.”
Esses depoimentos representam uma tendência crescente de empresas que buscam cortar custos fixos, reduzir burocracia e ganhar tempo para focar no que realmente importa: seu negócio.
Por que o coworking é o futuro?
Especialistas como Lucas Mendes (WeWork) e Marco Crespo (Woba) são unânimes: o coworking veio para ficar. A flexibilidade contratual, o uso inteligente do espaço e a infraestrutura pronta permitem que as empresas escalem com agilidade e reduzam riscos em momentos de incerteza.
Na prática, o coworking se tornou a solução perfeita para quem precisa de estrutura profissional sem compromissos longos. Em um único lugar, o profissional encontra internet rápida, recepção, salas de reunião, café e até endereço fiscal — tudo incluído na mensalidade.
Quer experimentar na prática?
Na Open Place Coworking, oferecemos tudo isso com atendimento humano, estrutura completa e flexibilidade para o seu negócio crescer. Seja para uma reunião pontual ou para montar sua base de operações, temos planos sob medida para você.
👉 Fale com a gente no WhatsApp e descubra como o coworking pode transformar sua forma de trabalhar.
Redator responsável: Luiz Gustavo Silva
Publicado em: 12 de maio de 2025 às 17:29.